sexta-feira, 20 de maio de 2011


O Raimundo Barbosa, visitando este blog, partilhou a experiência de um vilarejo espanhol chamado Marinaleda [www.marinaleda.com], uma experiência muito interessante de organização comunista.

Pleno emprego, salários iguais e moradia para todos são algumas das conquistas desse povo lutador.

Se você procurar no YouTube, há inúmeros vídeos contando mais detalhes.

Partilho abaixo um texto encontrado em um blog português.


Uma aldeia andaluza

http://resistir.info/espanha/marinaleda.html

"Avenida da Liberdade", "Rua Ernesto Che Guevara", "Praça Salvador Allende, "Paz, Pão e Trabalho", "Desliga a TV, acende a tua mente", "Uma utopia rumo à Paz", etc são os nomes de ruas, de praças e dos slogans de uma aldeia andaluza não longe de Córdoba e de Sevilha que o visitante estrangeiro descobre no fim de uma estrada sinuosa em meio a campos de oliveiras, de trigo cortado e seco ao sol.
A rua principal da pequena aldeia com cerca de 3000 habitantes conduz directamente ao ayuntamiento dirigido por Juan Manuel Sánchez Gordillo, que ganhou todas as eleições por uma ampla maioria e isto desde há mais de trinta anos.
Juan Manuel é um homem simples que recebe os visitantes no seu gabinete, que ostenta um grande retrato de Ernesto Che Guevara, espontaneamente e naturalmente sem agendamento nem protocolo. Ele não hesita em deixar o seu gabinete para mostrar as casas brancas situadas em frente ao edifício e construídas colectivamente pelos próprios habitantes em terras oferecidas quase gratuitamente (15,52 euros por mês) pela comuna. Esta põe igualmente à sua disposição a ajuda de um arquitecto e de um mestre-de-obras. A região contribui com o grosso do material de construção. Promotores imobiliários, especuladores e outros parasitas não têm aqui lugar. A habitação deixa assim de ser uma mercadoria e torna-se um direito.
Juan Manuel fala com entusiasmo e orgulho das numerosas realizações dos habitantes do seu município, com números e gráficos para confirmar.
O empregado do café "La Oficina", um pouco afastado do ayuntamiento, relativiza um pouco as afirmações daquele dirigente mas confirma, no essencial, os avanços sociais da aldeia, nomeadamente a concessão dos terrenos àquelas e àqueles que precisam de uma habitação, primeira preocupação dos espanhóis. Ele confirma também a ausência total da polícia, símbolo da repressão estatal. Com efeito, os habitantes não experimentam qualquer necessidade de recorrer aos seus "serviços". Aqui os problemas de criminalidade, de delinquência, de vandalismo, etc estão ausentes. Eles pensam gerir e resolver eles próprios os problemas que possam surgir entre si. De qualquer forma, desde a partida para a reforma do último polícia, não consideraram útil substituí-lo.
Frente ao "La Oficina" ergue-se um edifício sobre o qual se pode ler "Sindicato de Obreros del Campo" e "Casa da Cultura". Mas esta grande sala serve igualmente como café, bar e restaurante. É um lugar de inter-relacionamento, debates, festa e convivialidade. É ali também que se encontram, a partir da madrugada, os trabalhadores agrícolas para um pequeno-almoço colectivo antes de partirem juntos para uma jornada de trabalho de 6h30 nos campo de "El Humoso", a 11 quilómetros da aldeia.
Esta terra andaluza, hoje trabalhada colectivamente, é testemunha de um passado carregado de acções, ocupações, manifestações, greves, marchas e processos nos tribunais. E é graças a esta luta muito dura e realmente popular que esta terra (1200 hectares) foi arrancada a um aristocrata da região, o Duque do Infantado. Nesta Andaluzia profunda as mulheres, apesar dos pesos sociais e dos preconceitos, desempenharam um papel determinante neste combate para que a terra pertença àquelas e àqueles que a trabalham.
Hoje "estas terras não são a propriedade de ninguém e sim de toda a comunidade de trabalhadores", como dizem os habitantes da aldeia.
Mas para estes operários, não se trata apenas de recuperar as terras, mas também de construir "um projecto colectivo no qual um dos objectivos é a criação de empregos e a realização da justiça social".
Foi assim que nasceu o conjunto das cooperativas que produzem e distribuem uma série de produtos agrícolas de grande qualidade que exigem ao mesmo tempo uma mão-de-obra abundante: azeite, conservas de alcachofras, pimentão vermelho, favas, etc. Os produtores directos destas riquezas trabalham de 2ª feira a sábado com um remuneração diária de 47 euros, qualquer que seja o seu posto o seu estatuto. O excedente que resta é re-investido na empresa comum na esperança de criar mais empregos e permitir assim que todos trabalhem conforme o seu projecto colectivo. Eles tentam por a economia ao serviço do homem e não ao serviço do lucro. O desemprego aqui é quase inexistente, ao passo que ultrapassa os 25% da população activa na Andaluzia e 20% em toda a Espanha!
Em "El Humoso" as operárias e os operários falam com uma certa emoção da sua cooperativa, do seu trabalho, dos seus produtos, da solidariedade e da convivialidade que reinam entre eles. Mas evocam igualmente o temor de ver a sua unidade estalar por causa dos seus inimigos que pensam ser numerosos na região e mesmo em toda Espanha. Nos seus relatos revela-se muita convicção e muita humanidade.
Manolo, um operário da cooperativa, fala com carinho, como se se tratasse de uma pessoa, da máquina de extrair o azeite da azeitona, de que ele cuida. Não hesita em explicar o seu funcionamento, a manutenção de que precisa, etc a todos os visitantes. Fala igualmente com respeito do seu companheiro de luta, o presidente Juan Manuel que considera como "el ultimo" desta categoria de homens capazes de arrostar um tal desafio e de conjugar num mesmo movimento pensamento e prática. Manolo evoca também a vida ascética do autarca da aldeia, as prisões e as perseguições judiciais que sofreu e o atentado do qual escapou. Com insistência, Manolo convida o visitante a retornar à cooperativa no mês de Dezembro ou Janeiro para admirar o trabalho de extracção do azeite.
Mas na aldeia não há nem hotel nem pensão para uma eventual estadia. Entretanto, a municipalidade põe graciosamente à disposição dos visitantes pavilhões os quais podem igualmente, se quiserem, partilhar o alojamento de alguns habitantes por uma quantia simbólica como em casa de António na avenida principal da aldeia. António acolhe calorosamente seus convidados com os quais gosta de falar da originalidade da sua aldeia e parece feliz por viver ali: "agora, dizia ele, vivemos em harmonia aqui".
Vivem igualmente em harmonia com os habitantes da aldeia os trabalhadores imigrdos, também eles contratados pela cooperativa de "El Humoso". Segundo diz o empregado do café da delegação sindical estes homens e mulheres fazem parte integrante da comunidade dos trabalhadores e participam como os outros nas decisões tomadas em assembleias-gerais. Com efeito, estas famosas assembleias fazem-se numa grande sala junto à delegação sindical onde ao lado das cadeiras brancas de plástico há toda espécie de louça e de toalhas armazenadas, provavelmente à espera de uma próxima festa popular. A sala é também ornamentada por um imenso e esplêndido quadro no qual se podem ver homens e mulheres em linhas cerradas antecedidos por dois homens e uma mulher com uma criança nos braços, todos a marcharem para a mesma direcção. "Hoje às 20h30, assembleia-geral na delegação sindical", diz a menagem difundida incansavelmente por uma camioneta que percorre todas as ruas da aldeia, convidando os habitantes à reunião para decidir os seus assuntos.
Eles organizam também os chamados "Domingos vermelhos" em que voluntários encarregam-se gratuitamente, entre outras coisas, de limpar e embelezar a sua comuna: manutenção dos passeios e jardins públicos, plantação de árvores, etc. A aldeia é não só uma das mais seguras como também a mais limpa da região!
A aldeia é relativamente rica em equipamentos colectivos em comparação com as comunas vizinhas. Os habitantes podem banhar-se durante todo o Verão na piscina municipal pela módica quantia de três euros. O infantário para crianças não lhes custa senão 12 euros por mês, refeições incluídas. O complexo desportivo "Ernesto Che Guevara", bem conservado, permite-lhes que pratiquem vários desportos como futebol, ténis ou atletismo.
Durante o Verão, os habitantes assistem regularmente à projecção de filmes ao ar livre no parque natural. Debates, conferências, filmes e apoio aos povos oprimidos, nomeadamente aqueles que estão injustamente privados do seu território, fazem parte da vida cultural e política da aldeia. Juan Manuel usa muitas vezes, ostensivamente, o lenço palestino.
O desporto, a cultura, as festas etc são direitos abertos a todos, tal como o trabalho e a habitação. O desenvolvimento tanto material como intelectual de cada indivíduo é, aqui, a condição do desenvolvimento de todos.
Vá a Marinaleda ver e verificar a realidade desta "utopia". Vá ao encontro destes homens e destas mulheres admiráveis que conseguiram construir, graças ao seu trabalho diário e às suas convicções – e em meio a um oceano de injustiças, desgraças e servidão – uma sociedade diferente. O capitalismo, pelas suas crises repetitivas e o perigo que representa para o homem e a natureza, não tem futuro. O exemplo concreto e com êxito de Marinaleda mostra que uma outra sociedade é possível.


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Comunidade no Orkut

Povo amado,

Agora, um novo instrumento pra gente ir trocando idéias e construir o projeto da nossa Komunidade Socialista: uma comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=97693153

Participem, entrem no fórum e deixem suas opiniões.
Assim, vamos construindo juntos esse sonho.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Projeto Komunidade Socialista - versão 1

A idéia é simples:
10 famílias morando numa área de 10 hectares, na Zona Rural.
Alguns ficam responsáveis por produzir parte do alimento, enquanto outros trabalham fora.
Tanto a produção quanto os salários são divididos igualitariamente.
Decisões coletivas, divisões de tarefas, vida sem luxos desnecessários, sem explorações e sem ninguém passando dificuldades materiais...

Se sonhar com isso lhe agrada, bem-vindo/a ao grupo!
Leia mais e nos ajude a pensar detalhes...
Quem sabe você não vá morar junto conosco um dia...
[sinta-se à vontade para opinar sobre qualquer coisa. O que está entre colchetes principalmente, pois requer mais informações. Use os comentários para manifestar-se]

OBJETIVOS

> provar que outro mundo é possível. Que é possível todos viver bem se, mesmo com menos riquezas materiais, partilharmos;
> ser um espaço em que possamos viver bem, para que nossa vida cotidiana não esteja em contradição com aquilo que sonhamos e pregamos.

PRINCÍPIOS

> as decisões importantes serão coletivas, em assembléia;
> os alimentos, roupas e outros produtos gerados pela komunidade serão distribuídos de modo justo, de acordo com as necessidades de cada família;
> todo o dinheiro que entrar na komunidade (seja por meio de salários de quem trabalha fora, seja pela venda da produção interna) será destinado a um caixa comum. Parte disso se destinará ao pagamento de despesas coletivas da komunidade. O restante será dividido entre as famílias [definir critérios];
> o objetivo da komunidade vai muito além de ser um espaço de divisão de bens materiais. É necessário ter uma valorização humana muito grande, com espírito de comunhão e construção coletiva, abertura para o diálogo, desejo de felicidade para todos/as;
> cada família tem direito a uma casa, a qual será construída em multirão, assim que houver condições financeiras da komunidade comprar os materiais necessários;
> cada um/a terá suas tarefas a serviço da komunidade, definidas em assembléia, considerando as preferências de cada um/a e as necessidades da komunidade;
> a jornada de trabalho será de 6 horas diárias, de segunda a sexta. Assim, haverá tempo para a convivência familiar a komunitária, o lazer, o esporte, as atividades culturais e religiosas, a participação em organizações populares de luta, o estudo...;


DIVISÃO DE TAREFAS

Todos/as (exceto crianças e idosos) terão a responsabilidade de auxiliar em tarefas komunitárias.
Considerando que não haverá trabalho para todos/as em tempo integral, bem como a necessidade de dinheiro externo, alguns trabalharão fora, tendo menos tarefas internas na komunidade.
Outros estarão dedicados ao trabalho interno na komunidade.
Sugere-se algumas equipes de trabalho:
- agricultura/pecuária/hortifruti: a maior equipe. Cuidará de toda produção alimentícia; [quantas pessoas?]
- administrativa/financeira: cuidará dos aspectos burocráticos e da gestão financeira, a partir das decisões coletivas em assembléia geral; [1 pessoa?]
- infra-estrutura: manutenção dos imóveis, estradas, cercas, espaços coletivos, veículos... [1 pessoa?]
- saúde/nutrição: saúde preventiva e curativa, baseada em tratamentos naturais (especialmente chás). Também cuidará do planejamento da alimentação das famílias (acompanhamento nutricional) (1 pessoa)
- comunicação: garante o processo de comunicação interna e externa [1 pessoa, meio período?]
- [outras equipes?]

DEMOCRACIA

A democracia é princípio fundamental.
As maiores decisões sempre precisarão ser tomadas em assembléia, que acontecerá periodicamente [a cada mês?] com participação de todos/as. Ali, se avaliará o andamento da komunidade, bem como se fará as reflexões e tomada de decisões necessárias para o bom andamento da komunidade.
Haverá um conselho eleito coletivamente, com representação das diferentes equipes, para tomar decisões menores, que não precisam ser levadas para assembléia.
As decisões cotidianas serão tomadas por cada equipe.

ÁREA

A estimativa inicial é de que são necessários 10 hectares (100.000m²), assim distribuídos:
> 1ha para vila central (residências, centro comunitário, escritório, armazém...)
> 0,5ha para hortas
> 0,5ha para pomar
> 2ha para pastagens (para as vacas)
> 6ha para lavouras (milho, trigo, feijão, arroz, soja, mandioca, batata, melancia...)

[requer reflexões detalhadas. Alguns questionamentos para alguém que entende de agricultura:
- 2ha são suficientes para 4 vacas?
- que área precisa para produzir hortaliças para 10 famílias?
- que área precisa para produzir frutas para 10 famílias?
- produtividade por hectare dos alimentos citados nas lavouras]

ALIMENTAÇÃO

Se buscará produzir a maior parcela possível da alimentação necessária pela komunidade (o restante será adquirido externamente).
Toda produção agrícola deverá buscar seguir os princípios da agroecologia.
Os alimentos produzidos serão:
- hortaliças variadas
- frutas
- legumes e grãos (nas lavouras)
- leite (4 vacas)
- carne (criação de galinhas e porcos)
- ovos

TRANSPORTE

Automóveis são caros para comprar e para manter (seguro, impostos, mecânica...).
Para economizar, serão adquiridos veículos pela komunidade, tantos quantos forem necessários para suprir as necessidades de trabalho e lazer das famílias.

EDUCAÇÃO

O número de pessoas residindo não justifica a criação de uma escola formal.
Assim, as crianças e jovens participarão dos colégios nas proximidades.
Em relação ao ensino superior, buscará se oportunizar a cada interessado o auxílio - total o parcial - no pagamento das despesas de estudo (mensalidades e transporte).
Se buscará criar espaços alternativos de educação popular: grupos de estudo e reflexão, mini-cursos...

CULTURA/LAZER

Haverá um espaço de convivência comunitária, onde periodicamente a komunidade se reunirá para confraternizar.
Também deverá ser espaço de expressão da cultura popular.

ESPIRITUALIDADE

Cada um será livre para seguir suas crenças e praticar seus cultos religiosos.
A komunidade deverá possibilitar espaço para que cada igreja/religião possa fazer seus cultos comunitariamente, caso haja mais adeptos na komunidade.

LIBERDADE

A vida coletiva objetiva libertar - e não aprisionar - as pessoas.
A komunidade buscará suprir cada família com o que é necessário para sobrevivência.
Além disso, cada família receberá um valor mensal, correspondente à divisão do dinheiro disponível para tal.
Com esse dinheiro, terá a liberdade de gastá-lo conforme deseja.

QUEM VAI MORAR LÁ?

Não sabemos. Isso ainda será refletido coletivamente...
O que dá pra prever é que terão que ser pessoas dispostas a viver em comunidade, com espírito de partilha, sem desejar luxos exacerbados, dispostas a ajudar o próximo e lutar pelo bem-comum.


Pronto! Está dado o pontapé inicial!!
Até o projeto ser executado, centenas, talvez milhares de alterações serão feitas.
Aguardo manifestações (sugestões, críticas, elogios...) via comentários.

"O mundo novo já nasceu
Ele está bem vivo
na imensidão de nossos sonhos
e no pulsar de nossos corações"
(Rodrigo da Silva, )

Como surgiu a idéia

Há tempos sou "um pouco socialista". Minha família é simpatizante do PT e tive bons professores que me ajudaram a criar uma consciência crítica.

No início dos anos 2000, tive a oportunidade, numa viagem de colégio, de conhecer o assentamento "Conquista da Fronteira", do MST, em Dionísio Cerqueira (extremo-extremo-oeste de Santa Catarina). Lá, 60 famílias vivem de modo coletivo.

Em 2003, entrei para a Pastoral da Juventude. Foi o fator mais importante nesse processo. Ali, cultivamos valores de fraternidade e igualdade. Descobri o quão importante é a vida comunitária.

No início de 2007, conheci um amigo que morou algum tempo em Cuba. Fiquei maravilhado ao ouvir seus relatos. Me deu uma grande vontade de morar num lugar assim, onde não haviam luxos, porém não havia pobreza.
Como sei que dificilmente viverei tanto tempo para ver um Brasil socialista, comecei a pensar que estaria a meu alcance sonhar com uma comunidade socialista. Um lugar onde poderia viver com outras famílias, partilhando os frutos do trabalho e os sonhos num mundo diferente.

Procurando na internet, descobri que já haviam várias experiências assim. Gostei de uma comunidade alemã, a
Kommune Niederkaufungen.

Fui sonhando. 2007...2008...2009.


No início de 2009, durante a fantástica jornada "
Kombinando Sonhos", vivenciamos durante 36 dias uma grande experiência comunitária socialista: éramos 5, dividindo a mesma kombi, a mesma comida, os mesmos colchões infláveis, as mesmas casas carinhosamente cedidas pelos/as pejoteiros/as no caminho, as mesmas dificuldades, os mesmos sonhos... Cada um entrou com igual quantia em dinheiro, e as decisões eram coletivas. Foi sensacional!

Partilhei com os kombatentes a ideía da comunidade socialista. O sonho já não era só meu.


Nesta semana, mais especificamente em 10.ago.09, na volta de uma reunião, partilhava isso com uma grande amiga, a companheira Elena. Como foi bom ficarmos divagando, sonhando como isso pode ser.


Sim, a idéia pode ser meio doida. Mas tenho grandes convicções de sua aplicabilidade.


Agora é hora de ampliar. De chamar mais gente pra ajudar a construir essa idéia.


Por isso hoje, em 12.ago.09, nasce este blog. Para que mais gente possa contribuir na gestação desta "criança".


"Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces." ( W. Shakespeare)